IP Convergence

Tuesday, January 30, 2007

Telefones Sem Fios NetLink Suportam a/b/g

No passado dia 3 de Janeiro a SpectraLink descobriu o véu sobre a nova geração de telefones sem fios (VoIP) a série 8000.
Este fabricante anuncia estes telefones como sendo o último grito tecnológico no mundo da telefonia IP, sendo os primeiros a suportar as tecnologias de rádio 802.11a/b/g sem diminuir considerávelmente o tempo de vida das baterias. Em termos de segurança a grande vantagem reside no facto de se poder utilizar WPA2.
Os novos modelos vão manter um "design" igual ao da série 6020, lançado o ano passado, pelo que as baterias, os carregadores e os acessórios vão poder ser partilhados por ambas as séries.
Em termos tecnológicos, as séries anteriores suportavam a tecnologia 802.11b, o que para as chamadas de voz em VoIP era suficiente. Mas, de facto, o mercado já aspirava por soluções que disponibilizassem mais largura de banda e que não fossem tão limitadas no número de canais disponíveis, apenas 3 devido às limitações inerentes ao sistema de modulação usado em 802.11b/g.
Em Portugal, os rádios que incorporam 802.11a podem ser usados, sem restrições, em espaços interiores, com a vantagem de se puderem instalar mais "Access Points" e mais canais sem problemas de sobreposição e interferências. Logo, comparativamente, mais largura de banda a ser partilhada por "Access Point", 54 Mbps em vez de 11 Mbps, o que à partida garante mais telefones Wi-Fi associados a cada "Access Point", mantendo a qualidade da comunicação de voz.

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Monday, January 22, 2007

Estudo do IDC Revela Resistências na Adopção da Telefonia IP

Segundo um artigo publicado recentemente pela Network World (NW): “As empresas com menos de 500 empregados revelam maior desconfiança na segurança em VoIP do que na rede TDM de telefonia tradicional”.

De acordo com um estudo do IDC e patrocinado pela CompTIA, a NW refere que: “as soluções VoIP ainda geram mais desconfiança em termos de segurança do que as redes empresariais baseadas em tecnologias sem fios WiFi”. Ainda segundo a NW: “Mais de 80% dos 350 inquiridos dizem que acreditam mais na segurança apresentada pelas soluções tradicionais, mas apenas metade tem o mesmo nível de confiança em relação às soluções VoIP.”

Apesar destes números, apenas 1 em cada 10, diz não acreditar completamente na segurança apresentada pelas soluções VoIP, levando-os a não tomarem quaisquer decisões na aquisição ou implementação de soluções de telefonia IP.

Estas respostas tão negativas adivinhavam-se, sabendo que nas empresas destes inquiridos as infra-estruturas de rede tinham sofrido ataques que as tornaram vulneráveis durante o último ano.

De acordo com estes dados convém desmistificar este estudo, realçando o facto de que se a infra-estrutura garantir segurança para as aplicações e para a transferência de dados, garantidamente fornecerá o mesmo nível de segurança para o tráfego de voz baseado em IP, VoIP.

Verificando-se neste estudo que segurança é o calcanhar de Aquiles, convém reforçar junto das empresas todas as vantagens que as soluções baseadas em VoIP hoje em dia apresentam: economia de escala usando uma rede multi-serviços – a mesma infra-estrutura para os dados e para a voz – , e a redução de custos nas chamadas internacionais ou entre escritórios remotos – ramais VoIP.

Fonte: http://www.networkworld.com/news/2007/
011807-survey-says-small-businesses-leery-of-voip.html

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Wednesday, January 17, 2007

VoIP uma Breve Introdução


Tal como o nome sugere, Voz sobre IP (VoIP), trata-se de efectuar chamadas telefónicas usando o mesmo processo de transmitir informação numa infra-estrutura das redes de dados que normalmente usam o protocolo IP. Assim, a chamada telefónica pode ser enviada via Internet, ou simplesmente atravessar a rede de dados privada de uma empresa ou instituição, que utilizem o protocolo IP, fazendo deslocar os pacotes de “voz” de um lugar para o outro.

Durante a transmissão o fluxo da comunicação de voz é seccionado em pequenos pacotes, estes são comprimidos e enviados até ao destinatário final, sendo reencaminhados através de um ou mais “routers”, dependendo sempre o percurso do caminho mais eficiente ou que apresente menos congestionamentos na rede IP. Na recepção, os pacotes são agrupados, descomprimidos e convertidos no fluxo de voz original.

Os terminais telefónicos a usar têm de estar preparados para esta nova realidade e são conhecidos genéricamente como “Terminais IP”. Num cenário só com telefonia IP, independentemente do terminal de origem da chamada ser um PC (SoftPhone) ou um telefone de secretária/móvel IP, e o destinatário quaisquer um destes dispositivos, eles apenas têm de estar em condições de realizar a sinalização adequada entre si e a conversação entre dois interlocutores, tal como acontece na telefonia tradicional.

Do ponto de vista do utilizador, efectuar chamadas com estes terminais IP, não requer qualquer tipo de aprendizagem adicional porque se trata de marcar um número e falar ao telefone. Quanto à qualidade da comunicação telefónica, as soluções de telefonia IP apresentam os mesmos, ou melhores, índices de qualidade na transmissão da voz.

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Chamadas VoIP a menos de 1 Cêntimo por Minuto


A Betamax anunciou ontem que as pequenas e médias empresas já podem usufruir de baixas tarifas nas ligações internacionais, para mais de 449 operadores das redes fixas e móveis, a partir de menos de 0,01 € por minuto e com tarifação ao segundo. O registo de adesão ao serviço é rápido e quase imediato, e a instalação e a configuração do serviço, nos equipamentos SIP, é feita de uma forma simplificada e acessível.
Com este novo serviço de Voz sobre IP (VoIP) a Betamax estima reduções na factura telefónica das empresas na ordem dos 90 % para as chamadas internacionais.
Por exemplo, para chamadas a partir de Portugal, a tarifa por minuto com destino aos EUA é única e de 0,0090 €, com destino a França para a rede fixa é de 0,0098 € e para a rede móvel de 0,0963 €.
Mais informações em www.voicetrading.com

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Tuesday, January 16, 2007

III - Desafios na Implementação: Telefonia IP

Desafios: Características do Tráfego de Voz

As irregularidades com que os pacotes chegam ao receptor também provocam problemas - Jittering. Os pacotes de dados devem chegar todos com a mesma cadência, com o mesmo ritmo e com o mesmo espaçamento temporal entre si, para que o Codec os possa descomprimir e tratar adequadamente. Ao não acontecer, há que introduzir um mecanismo - jitter buffer - para recepcionar os pacotes e gerar atrasos nalguns deles, para que todos possam ser apresentados ao Codec com a cadência e o ritmo com que foram transmitidos.

Por último, os pacotes VoIP usam como protocolo de transporte o "User Datagram Protocol" - UDP - não garantindo este a eficácia e a fiabilidade necessária ao transporte da informação de voz, não sinalizando a sequência de envio dos pacotes nem indicando os pacotes que se perderam ao longo do percurso da transmissão. Contudo, nas implementações VoIP, é usado o RTP - Real Time Protocol - , que ao marcar os pacotes com o grupo data-hora e ao atribuir um número sequencial, garante que estes durante o processo de transmissão em tempo real, consigam reconstruir a sessão de transmissão, em termos sequenciais e em termos temporais para além da identificação da sessão.

Apresentados alguns dos problemas decorrentes da implementação técnica de uma solução de Telefonia IP, importa realçar a necessidade de planear e auditar a rede de dados existente na organização, e avaliar até que ponto esta infra-estrutura pode suportar uma rede com as características e as exigências da convergência de múltiplos serviços: voz e dados.

A Auditoria e o Projecto

O processo de auditoria/projecto deve comportar várias fases: análise das necessidades, análise da rede existente, avaliar se a solução é exequível, proceder à instalação e configuração da solução, e fazer o acompanhamento, a supervisão e a manutenção.

Para além de ser fundamental recolher o máximo de informação possível, a fase crítica do projecto é aquela onde é feita avaliação da exequabilidade da solução. É nesta fase que se avaliam e medem todos os parâmetros que mais negativamente podem afectar o sucesso da solução: avaliar e medir a natureza e a quantidade dos fluxos de tráfego, avaliar os ecos e os seus impactos, medir o tempo de latência ao longo do processo de transmissão e avaliar a qualidade global da voz.

Conclusões

Com a convergência muito se pode ganhar e tudo se pode perder. As organizações esperam benefícios e não suportam perdas na qualidade do serviço que pretendem dar aos seus clientes internos e externos. O grande objectivo, independentemente do tipo e da natureza da solução tecnológica, é aumentar os níveis de produtividade global e reduzir custos de operação.
Que a falta de planeamento e a não observância dos factores críticos, durante a fase de projecto e planeamento, não deitem por terra todos os benefícios e as vantagens esperadas.

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